Scott Pilgrim Vs. The World (X360)

10 09 2010

Scott Pilgrim. Eu conheci esse personagem e essa série há pouco tempo pelo Twitter. Muita gente postava exaustivamente e comentava o quão foda era a parada que eu resolvi dar uma olhada e acabei curtindo a primeira vista. Pouco tempo depois, a Ubisoft anuncia o jogo “Scott Pilgrim Vs. The World The Game” para a PSN. Eu vidrei completamente no trailer, era um full revival de um beat ‘em up 16 bits! Inicialmente bateu uma decepção já que o título só seria lançado para PS3. Porém a pseudo-exclusividade da PSN foi anulada com um anúncio do jogo também para a Xbox Live, 25 de Agosto era a data.

Fiz a compra de um cartão de MS Points alguns dias antes e aguardei. Resolvi testar a demo e ver se o jogo era tudo aquilo que tinha sido vendido pelo trailer mesmo. Eu estava acostumado com Bayonetta correndo com a Odette equipada, correndo como Pantera ou correndo normal mesmo. Por conta disso já tomei um KO na demo do Scott Pilgrim, motivo: personagem se arrastava. Sério, aquilo não é andar, o maluco se arrasta. Eu puxei pela memória as jogatinas de Dungeons and Dragons no Neo-Geo, as de Tartarugas Ninjas no SNES e constantei que pelo que eu me lembrava, nenhum deles andava tão devagar assim. Ainda assim eu continuei jogando. O jogo era dificil, os inimigos não “brincavam em serviço”, se você não derrubasse um logo de cara, ele te derrubaria e logo logo chegariam mais três pra ajudar ele. Resumindo bem, perdi todas as vidas no meio da fase, tela de Continue, escolhi que sim e como esperado, voltei para o mapa do jogo (que inicialmente me lembrou os Pokémons de Game Boy, mas depois de um tempo reconheci como sendo baseado nos mapas de Super Mario).

Decidi não jogar mais a demo. Dois dias depois eu comprei o jogo, mesmo após as impressões que ele me passou. Comecei a jogar e sem ao menos perceber, já estava indo pra segunda fase. Se você der dois toques rápidos para frente no controle, o personagem corre. Eu já estava fazendo isso automaticamente, meu dedo movia o analógico para a direita e o Scott já saia correndo. O estilo do jogo me animava e a dificuldade era apenas um desafio em meio a tudo aquilo. Os elementos emprestados de outros jogos, as referências (a Mario principalmente) estavam todas muito bem trabalhadas. E não só eles mas todo o cenário ficou muito bacana (excluindo as salas de bonus que possuem tiles bugados). O jogo inicialmente te dá quatro personagens pra escolher: Scott, Ramona, Kim e o Stills. Cada um possui um “estilo de luta” e um “Striker” diferente. Striker é um “amigo” que aparece pra te ajudar ou dar um golpe quando você aperta um botão designado a isso (estilo Marvel vs Capcom). Existe um final para cada um deles (e na maioria deles você vai lolear) e após você finalizar o jogo com os quatro, você libera um personagem secreto!
Uma coisa que me surpreendeu também é o fato do jogo ter sido produzido por chineses! (eu, pessoalmente, não conheço muitos jogos produzidos por chineses) E eles fizeram questão de deixar isso bem claro, já que não tem como pular os créditos.